Labels

Curiosidades sobre a banda!

Eu estava lendo umas materias sobre a banda e encontrei algumas curiosidades, resolvi postar aqui. espero que gostem!

  •  A capa do cd "Rosas e Vinho Tinto" foi inspirada no disco "Between The Buttons" dos Stones. A foto que ilustra o álbum é, na verdade, uma montagem. Segundo o Fê, foi um dia inteiro com a fotógrafa Priscila Prade, sem posar... eles ficaram conversando e ela foi batendo as fotos. A última foto foi a que mais agradou a todos, mas tinha algumas imperfeições. A banda voltou então ao estúdio da fotógrafa no dia seguinte, com as mesmas roupas, para tentar refazer a foto. Após vários filmes batidos, desta vez posando para as fotos, aquela última foto do dia anterior ainda era a melhor. Foi feita então uma montagem : o Fê, o Flávio e o Yves são da foto do primeiro dia; o Dinho foi "colocado" na cena, com uma foto do segundo dia - notem que o braço dele não se apóia na mesa.

  • Entre os nomes cogitados para o Capital Inicial, dois destacam-se pelo tom exótico: "Dona Laura Vai às Compras" e "Os Esqueletos do Balaco". 

  • Quando tinha 14 anos Dinho trabalhou como "babysitter". Com o dinheiro, comprou seu primeiro skate, que está guardado até hoje.

  •  A primeira banda do Yves chamava-se Netuno . Ele tinha mais ou menos 13 anos e os outros integrantes eram o André Matos (ex-Viper e atual Shaman) e o Marquinhos da banda Vega.

  • O Flávio adora fotografia e chegou até a fazer um exposição de seus trabalhos uma vez.

  • A primeira gravação do Yves com o Capital está no "Rua 47" . É dele o inesquecível segundo solo de "Mil Vezes" .

  • O Boréia, antes de trabalhar com o Capital, trabalhou com o Bozo, não o Barretti, mas o palhaço, como assistente de palco, chegando até a fazer a Bozolina uma vez.

  • Dinho, sobre a música "Mickey Mouse em Moscou" : "Estavamos sentados gravando o disco Todos os Lados enquanto na TV passava as imagens da queda do Muro de Berlim. Nos tinhamos uma base sem letra. Nao sabiamos sobre o que escrever. Quando vimos aquelas imagens a inspiracao foi imediata".  
  • Todos os Lados" foi a primeiro clipe produzido para MTV . Foi votado e apareceu no primeiro Disk MTV (os 10 mais pedidos na programação) no já no primeiro dia de funcionamento da emissora. 
  •  O álbum "Eletricidade" esconde uma raridade : a faixa "Terra prometida" com o vocal do Loro Jones. Linda.


Tambem encontrei curiosidades de algumas musicas comentadas pelo Alvin L. parceiro de composiçao do Dinho Ouro Preto:

  • Kamikaze (Alvin L. - Fê Lemos - Dinho - Loro Jones - Bozo Barretti) Kamikaze era pra ser de uma novela, em 1991. Nós tínhamos a sinopse do personagem, na qual a letra deveria ser baseada. Só que, como o Dinho estava desesperado porque tinha que terminar a música até o dia seguinte, ele me chamou, e eu fui de mala e cuia pra São Paulo. Nós lemos e começamos a escrever cerca de duas laudas, depois começamos a ver as frases mais legais, a trocar opiniões.... Tem frase de todo mundo ali! (risos).
  • Belos e Malditos (Alvin L. - Renato Russo - Dinho - Loro Jones - B. Barretti) Belos e Malditos foi composta a partir da idéia de fazer uma música que falasse daquele tipo de pessoa tão genial e intensa que acaba morrendo cedo, como havia acontecido com o Júlio Barroso na época. Infelizmente, acabou sendo o mesmo que aconteceu com o Renato, alguns anos depois. Na época, eu estava lendo "Os Belos e Malditos", de Fitzgerald, e havia feito somente um versinho, "belos e malditos". O Renato Russo leu, achou legal e começou a escrever sem parar. Quando terminou, pôs a dedicatória "para o meu amigo Alvin" e assinou. Acabei achando que não dava pra fazer uma música depois de ler a letra, mas acabei editando e no fim deu certo. Pouco tempo depois, o Capital fez uma outra melodia e me disse que queria gravá-la. Fiquei preocupado com o Renato ficar chateado, mas ele nem se preocupou. Disse: "Tá, nenhum problema pra mim. Você vai ganhar dinheiro com ela..." (risos)
    • Eu vou Estar (Dinho - Alvin L.) Para Eu vou estar eu tinha um pedacinho da letra, apenas as frases "Eu não vou pro inferno / Eu não iria tão longe por você". O Dinho, então, pegou o violão e saiu cantando a música. Quando chegou no refrão, sugeri fazermos uma lista dos lugares onde uma pessoa pode se lembrar da outra. É aquela história da pessoa que se separou da outra mas que sempre se lembra dela. Uma outra sugestão foi fazer uma música que fosse lenta mas que quando chegasse no refrão animasse, como é o caso de Ruby Tuesday, dos Rolling Stones. E acabou dando certo, já que ela se tornou música de trabalho. Acho que ela acabou lembrando um pouco Detalhes, do Roberto e Erasmo Carlos.
    •   21 (Bozzo Barretti - Alvin L.) Eu acho 21 uma música maravilhosa. A idéia era justamente ilustrar esta questão jovem: "as melhores coisas se aprendem na escola / mas não na sala de aula". Se, por um lado, quando você é mais novo, você aprende mais rápido e melhor, por outro você também está no melhor da sua vida, cheio de energia e acaba sendo obrigado a ficar preso.
    •  Todas as noites (Alvin L. - Bozzo Barretti - Dinho) Todas as noites, em particular, me lembra um fato interessante: em 1993, eu fui convidado pelo curso de Letras da Faculdade da Cidade pra falar sobre as minhas músicas, em especial sobre esta. Eles falavam que havia nela uma mistura do sagrado e do profano: uma parte da letra é muito mundana ("mãos me vestem como luva") enquanto uma outra é bastante espiritual ("num canto escuro pequenos goles de solidão / a noite esclarece o que o dia escondeu").
    •  Natasha (Alvin L. - Dinho) Natasha, por sua vez, foi composta a partir de uma idéia que o Dinho já tinha: a de fazer uma música que contasse uma historinha, como eram as do Sex Beatles ( N. R - Banda da qual Alvin fazia parte no início dos anos 90. ). Estávamos ouvindo uma canção do Bob Dylan chamada Seven Days, o que despertou a idéia de criar uma canção que tivesse algo com "sete". Surgiu, então, o primeiro verso: "tem 17 anos e fugiu de casa" e logo depois as idéias foram surgindo, o Dinho criou o "tchurururu - tchrururu...", que, por sinal, é a cara dele... A intenção era falar sobre uma menina que foge de casa, uma "raver" maluquésima, mas que na verdade é uma boa moça de família. A letra, na verdade, era bem mais barra-pesada... O verso "O vento sopra enquanto ela morde", por exemplo, era inicialmente "o vento cospe enquanto ela engole", e havia também algumas frases como "deixou na cama da mãe o namorado", etc... O Dinho acabou modificando a letra não por causa da censura, mas sim porque ele ficou com pena da Natasha, achava que no fundo ela tinha que ser boa. Eu logo lhe disse "Pô, Dinho, você é bem pai mesmo, né? Tem duas filhas, fica se preocupando..." (risos) Um outro problema que acabou precisando de modificação era a ausência de refrão. Usar apenas o "thcurururu, tchurururu" ficaria muito bobo. Surgiu, então, a idéia de usar antes o verso "pneus de carro cantam", o que acabou ficando legal porque a Natasha era maluca, mesmo... (risos)

    0 comentários:

    Postar um comentário